A Lei nº 9.263/1996 assegura às mulheres o acesso às ferramentas necessárias para planejar e decidir sobre sua fertilidade. Seja qual for a sua fase da vida, o planejamento reprodutivo permite que você tome as rédeas da sua jornada, com confiança e clareza.
Aqui, vamos descomplicar esse conceito e trazer soluções práticas para você.
O planejamento reprodutivo envolve ações clínicas, educativas e preventivas que permitem prever, controlar e, principalmente, planejar o nascimento de filhos, de acordo com suas escolhas e circunstâncias. Essas ações incluem desde adolescentes e jovens que estão começando a vida sexual até mulheres que já têm uma família e desejam expandi-la.
É inquestionável que o que conquistamos até agora em termos de planejamento reprodutivo foi essencial para que a mulher pudesse mudar o seu papel na sociedade, conquistar mercado de trabalho, e atingir sua liberdade e independência. Estou me referindo principalmente às ações relacionadas à educação sexual, aos métodos contraceptivos e às medidas de prevenção para as infecções sexualmente transmissíveis.
Novamente, aprendemos sobre o que fazer para NÃO engravidar, mas o planejamento reprodutivo vai além!
O planejamento reprodutivo é, essencialmente, decidir SE, QUANDO e COMO você deseja engravidar, além de escolher QUANTOS filhos deseja ter.
Seja qual for a sua fase de vida ou o seu contexto, o planejamento reprodutivo oferece as ferramentas para garantir o controle sobre sua jornada reprodutiva. E isso inclui você: mulher solteira, casada, em um relacionamento homoafetivo ou planejando uma produção independente.
O desejo ou o direito à maternidade deve ser acessível a todas as mulheres, considerando as diversas técnicas disponíveis, como congelamento de óvulos, inseminação artificial ou fertilização in vitro. Vamos trabalhar juntas para que você tenha clareza, confiança e segurança ao tomar suas decisões.