Antes mesmo da concepção biológica, um filho é gerado no desejo. Assim, uma nova família começa a se formar a partir desse sonho de que ele venha ao mundo.
Uma família pode ser formada em vários contextos, pois o que realmente importa é o cuidado, a dedicação e a soma de afetos.
Para muitas pessoas, a reprodução natural é um caminho possível, mas não para todos. Diante das dificuldades para engravidar, a reprodução humana assistida oferece alternativas, abrindo novas possibilidades para homens, mulheres e casais que desejam formar uma família.
Impacto Social e Novas Possibilidades
De 1978 para cá, a reprodução humana assistida ampliou sua atuação, indo além do tratamento da infertilidade. Com os avanços médicos e sociais, foi possível dissociar o sexo da gravidez e permitir que novos arranjos familiares fossem formados. Hoje, a especialidade reflete direitos fundamentais como igualdade e liberdade.
A resolução CFM N° 2320/2022 assegura que as técnicas de reprodução assistida podem ser acessadas por qualquer pessoa, independentemente de orientação sexual, estado civil ou identidade de gênero. O direito à parentalidade se estende a casais homoafetivos, pessoas transgênero, mães solos e pais independentes, respeitando sempre as normas éticas e legais.
“A reprodução humana assistida não apenas transforma sonhos em realidade, mas também redefine o conceito de família, permitindo a formação de novas estruturas parentais como famílias monoparentais planejadas, homoparentais e coparentais. Com amor, ciência e inclusão, acolhe diferentes histórias e enfrenta desafios éticos e jurídicos, como a reprodução post mortem e heteróloga”.
– Paula Marin
Novas Formas de Parentalidade
A monoparentalidade programada e a parentalidade LGBTQIAPN+ são exemplos de como a família evoluiu. Mulheres podem planejar a gravidez independentemente com o uso de banco de sêmen. Homens solteiros também têm a oportunidade de serem pais por meio da cessão temporária de útero e doação de óvulos.
A parentalidade deixou de ser apenas biológica e passou a ser baseada no afeto, promovendo inclusão e diversidade.
Dúvidas sobre a Formação de Novas Famílias
1. Quando deve ser indicada a barriga solidária?
De modo geral, para produções independentes e para casais que não podem engravidar naturalmente. A FIV sempre faz parte desse processo. Situações específicas incluem:
- Histerectomia ou ausência de útero;
- Doenças uterinas ou crônicas que contraindicam a gestação.
2. Quem pode ser barriga solidária?
A cedente deve ser familiar até o 4º grau, conforme normas do Conselho Federal de Medicina (CFM). Exemplos: mãe, irmã, avó, tia ou prima.
3. Parentalidade x Capacidade Reprodutiva LGBTQIAPN+
Parentalidade envolve criar filhos por adoção ou biológicos. Já a capacidade reprodutiva refere-se à utilização de técnicas médicas para conceber filhos biológicos.
4. É crescente o número de mães solo?
Sim. Mais da metade das mães no Brasil são solo, viúvas ou divorciadas. Se você deseja engravidar sozinha, saiba que muitas mulheres compartilham esse sonho e história.
5. O que é gravidez monoparental?
Refere-se à gestação planejada por apenas um genitor, mãe ou pai, com auxílio de técnicas como doação de gametas.
Como eu posso te ajudar?
A reprodução assistida é para todos: solteiros, casais, homoafetivos, transgêneros. O importante é entender as possibilidades e dar o primeiro passo para realizar o seu desejo. Agende sua consulta e descubra como formar a família que você sempre sonhou! Aqui, acolhemos todas as novas famílias!
