Nas últimas décadas, com os avanços tecnológicos, com o aumento do diagnóstico precoce do câncer e com a evolução dos tratamentos oncológicos, presenciamos um aumento substantivo das taxas de sobrevivência dos pacientes com câncer. E esse fato vem trazendo uma discussão importante: como será a sobrevida desses pacientes? Como será a vida após o câncer?
E para a mulher em idade fértil, uma das grandes preocupações relacionadas à vida pós-câncer diz respeito à sua fertilidade e capacidade de ter filhos no futuro.
A infertilidade tem sido considerada o efeito adverso de longo prazo de maior preocupação no tratamento oncológico de mulheres em idade fértil, afetando o aspecto reprodutivo e, por consequência, a qualidade de vida do paciente.