Trata-se de técnicas de reprodução assistida que permitem que mulheres que não desejam ou não podem engravidar agora, seja por razões médicas ou pessoais, possam manter viva a chance de formar uma família no futuro.
Nos últimos anos, especialmente com os avanços na vitrificação (uma técnica moderna de congelamento), a preservação da fertilidade tornou-se uma realidade mais acessível e confiável.
Desde 2013, quando a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) retirou o rótulo de procedimento experimental do congelamento de óvulos, as mulheres têm contado com essa ferramenta para planejar suas vidas com mais segurança.
Preservar a fertilidade vai além de tratar uma possível futura infertilidade. É sobre não observar passivamente a fertilidade declinar, é sobre gerenciar essa fertilidade de forma ativa, é sobre aliviar o peso que o relógio biológico nos traz, é sobre liberdade de escolha de engravidar quando quiser, é sobre aumentar suas chances de ter filhos no futuro.
1. Preservação Social, Eletiva ou Planejada
Se você não deseja ou não pode engravidar agora, seja pela sua carreira, pelo momento de vida, por não se sentir pronta emocionalmente e/ou financeiramente, ou por outros motivos pessoais, saiba que é possível “driblar” o relógio biológico.
Com o congelamento, você preserva a qualidade dos óvulos ou embriões na idade em que foram congelados, garantindo melhores chances de gravidez no futuro. Essa modalidade é cada vez mais procurada por mulheres que querem planejar a maternidade com mais liberdade e menos pressa.
2. Preservação por Indicação Médica e de Urgência
Muitas vezes, a preservação da fertilidade se torna urgente. Pacientes diagnosticadas com câncer, por exemplo, podem preservar seus óvulos antes de iniciarem tratamentos de quimioterapia e/ou radioterapia, que afetam drasticamente a reserva ovariana.
Outros casos incluem mulheres com endometriose, principalmente se houver necessidade de cirurgia, ou aquelas diagnosticadas com baixa reserva ovariana. Nesses cenários, a preservação da fertilidade é um recurso essencial para garantir uma futura chance de gravidez.
Qualquer mulher que não possa ou queira engravidar agora mas que queira contornar o seu relógio biológico e aumentar suas chances de gravidez no futuro pode recorrer ao congelamento de óvulos para preservar sua fertilidade.
Para mulheres, o ideal é antes dos 35 anos, quando a qualidade e a quantidade dos óvulos ainda estão mais elevadas. Mas de forma alguma isso significa que após essa idade você não deve congelar. É sim possível que você congele, sabendo que seus óvulos talvez tenham uma qualidade um pouco pior, e que talvez você precise congelar mais óvulos para compensar essa falta de qualidade, e que, também, congelar um número maior de óvulos pode ser mais difícil uma vez que a reserva vai estar mais diminuída.
Não há um prazo de validade para seus óvulos e embriões. Eles podem permanecer congelados por tempo indeterminado até que você decida o momento certo para usá-los.
As chances de sucesso dependem do número de óvulos congelados e da idade em que os óvulos foram congelados. Apesar de aumentar as possibilidades, a preservação da fertilidade não é uma garantia de gravidez.
Preservar sua fertilidade é uma decisão que reflete cuidado com o seu futuro e respeito com os seus planos. Aqui, você encontra apoio, informações e um espaço acolhedor para entender as opções disponíveis para realizar esse tratamento. Vamos conversar? Entre em contato e agende sua consulta. Suas escolhas de hoje abrem portas para as possibilidades de amanhã.
