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FIV: três dúvidas comuns

FIV: três dúvidas comuns

A primeira etapa da FIV é a estimulação ovariana, com o objetivo de otimizar o número de óvulos em desenvolvimento naquele mês. A próxima etapa é a aspiração folicular. Esse procedimento acontecerá no centro cirúrgico do laboratório de embriologia, com anestesista acompanhando. No mesmo momento da aspiração folicular, o homem vai fazer a coleta do sêmen. Esse sêmen vai ser centrifugado e preparado pelo embriologista. E depois, temos outra etapa da fertilização in vitro, que é a etapa dentro do laboratório, a fertilização e o desenvolvimento embrionário. Os óvulos são checados poucas horas depois da aspiração para vermos se são maduros, ou seja, se completaram uma etapa da divisão celular. Apenas os óvulos maduros seguem adiante. Se maduros, eles serão fertilizados, e isso pode acontecer pela técnica da FIV clássica ou pela ICSI. E depois de geralmente 5 dias da fertilização, partimos para a transferência do embrião.

Quando se faz o tratamento de fertilização in vitro, após obtidos os óvulos e espermatozoides, podemos utilizar duas técnicas para os espermatozoides fertilizarem os óvulos: a FIV clássica e a ICSI (injeção intracitoplasmática de espermatozoides). Até 1992, a fertilização de todas as FIVs era feita pela técnica convencional, a FIV clássica, em que se deixa o óvulo em uma placa de laboratório com milhares de espermatozoides e um deles vai penetrar sozinho o óvulo e fertilizá-lo. Em 1992, surgiu a ICSI como uma técnica para contornar problemas de fatores masculinos graves. Nessa técnica, um único espermatozoide é selecionado pelo embriologista, de acordo com sua morfologia e sua motilidade. Esse espermatozoide é injetado no óvulo por meio de uma agulha fina. Com o passar dos anos, o uso da ICSI acabou se expandindo para além dos casos de sêmen alterado para a maioria dos casos do laboratório. Há mais de uma década era comum ouvir casos de casais que fizeram fertilização in vitro e colocaram 3-4 embriões e acabaram tendo gestações múltiplas. A taxa de sucesso da técnica não era tão alta e então tentava-se otimizar o resultado da FIV colocando mais embriões. Conforme os resultados da fertilização in vitro foram melhorando, e a técnica de vitrificação, de congelamento rápido de embriões, foi mostrando taxas de sobrevivência excelentes, começou-se a transferir cada vez menos embriões. A tendência no mundo é de se colocar cada vez menos embriões. A single emrbyo transfer (a transferência de um único embrião) tem ganhado cada vez mais espaço na realidade da FIV no mundo. Isso aconteceu visando a gestação única.
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