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Planejamento Familiar: Como e quando programar a gestação?

Conheça as principais estratégias para uma gravidez bem planejada e saudável com ajuda da reprodução assistida

O planejamento familiar (ou reprodutivo) é um dos pilares fundamentais para garantir o bem-estar das famílias. Compreender quando e como programar a gestação é uma questão crucial que afeta a vida de casais e mulheres em todo o mundo. 

Neste artigo, exploraremos a importância do planejamento reprodutivo e ao longo deste texto desvendaremos as melhores práticas de planejamento da gestação com ajuda da medicina reprodutiva, considerações importantes e obstáculos comuns que as pessoas enfrentam ao tomar essa decisão tão significativa em suas vidas!

Sumário

  • Qual é o objetivo do planejamento familiar?
  • Qual é a importância do planejamento familiar?
  • Fatores que impactam na decisão do momento de ter filhos
  • O planejamento familiar e a Reprodução Assistida
  • Como programar a gestação? 
  • Conclusão

Qual é o objetivo do planejamento familiar?

As ações de planejamento familiar (ou reprodutivo) se baseiam em ações clínicas, preventivas, educativas, métodos e técnicas para regulação da fecundidade. O planejamento familiar desempenha um papel fundamental na vida de casais e, principalmente, mulheres em todo o mundo, sendo uma prática que envolve a tomada de decisões informadas sobre quando e quantos filhos ter. Sua importância é vasta e impacta na saúde das mães, no bem-estar das famílias e na sociedade como um todo.

O planejamento familiar envolve ações de gerenciamento da fertilidade da mulher, para que ela possa determinar o momento em ela vai querer ter filhos, o número desses filhos, o espaçamento entre eles, incluindo até a opção de não ter filhos.

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Qual é a importância do planejamento familiar?

Além de avaliar qual o momento para ter filhos, o planejamento familiar é crucial para a promoção da saúde reprodutiva da mãe. Ao permitir que as mulheres escolham o momento ideal para engravidar, levando em consideração sua saúde física e emocional, são enormes os benefícios individuais e coletivos, desde a diminuição de complicações durante gravidez e parto, de distúrbios psicológicos por uma gravidez não planejada, até o empoderamento da mulher na sociedade e a redução da pobreza. 

Entrando em mais detalhes, o planejamento familiar oferece benefícios notáveis para a saúde do futuro bebê. Bebês concebidos de forma planejada têm maior probabilidade de receber cuidados pré-natais adequados, resultando em um desenvolvimento fetal mais saudável. 

No âmbito do bem-estar da família, os pais podem se preparar emocional e financeiramente para a chegada do novo membro, pois à medida que conseguem distribuir melhor seus recursos financeiros, o resultado pode ser um ambiente mais estável e acolhedor, garantindo que tenham condições adequadas para melhor receber e cuidar de seus filhos.

Evitar uma gravidez não planejada pode reduzir o estresse financeiro e emocional, proporcionando tranquilidade à família. As decisões conscientes sobre o tamanho da família permitem que os pais dediquem tempo de qualidade aos seus filhos, promovendo relações familiares saudáveis e enriquecedoras.

Fatores que impactam na decisão do momento de ter filhos

A fertilidade diminui com a idade

A idade da mulher desempenha um papel significativo ao programar uma gestação. A fertilidade tende a diminuir com a idade, com uma queda mais acentuada após os 35 anos. 

Estabilidade financeira antes de ter filhos

Avaliar a estabilidade financeira é essencial. Ter uma fonte de renda estável e um plano financeiro sólido pode ajudar a garantir que a família tenha os recursos necessários para cuidar de um novo membro.

Conciliar filhos, carreira e educação

Alguns casais escolhem adiar a gestação para avançar em suas carreiras ou completar sua educação. Isso pode ser uma escolha válida, desde que haja um plano para conciliar esses objetivos com a parentalidade.

Estado de saúde 

Tanto a saúde reprodutiva da mulher quanto a do parceiro são fatores a serem considerados no planejamento familiar. Mulheres mais velhas correm maiores riscos de complicações obstétricas e para o bebê, como hipertensão, diabetes, parto prematuro de  placenta prévia. Portanto, isso deve ser levado em conta ao considerar postergar a maternidade.

Preparação emocional para ser mãe

A preparação emocional desempenha um papel significativo no planejamento familiar. É importante sentir-se emocionalmente preparada para a responsabilidade de cuidar de um bebê e para as mudanças que isso trará à vida do casal.

Apoio e suporte à maternidade planejada

Avaliar o suporte disponível na rede de relações familiares e sociais pode ser importante. Ter apoio de amigos e familiares pode fazer uma grande diferença durante a gravidez e nos primeiros anos de vida do bebê, principalmente se a tentante estiver planejando uma maternidade solo.

Resumindo…

É importante ressaltar que não há uma resposta única para a pergunta "quando programar a gestação". Cada mulher e casal tem suas próprias circunstâncias e prioridades!

O mais importante é que a decisão seja tomada de forma consciente, com base em informações sólidas e com o apoio de profissionais de saúde e aconselhamento adequado, se necessário. O diálogo aberto com o parceiro também desempenha um papel fundamental na tomada dessa decisão tão importante. 

O planejamento familiar e a Reprodução Assistida 

A decisão de quando programar a gestação é uma escolha pessoal que depende de diversos fatores individuais e familiares. Não existe um momento único ou ideal que se aplique a todas as situações, mas há uma consideração importante a ser levada em conta ao tomar essa decisão: a existência do relógio biológico da mulher!

Como já dito acima, a idade da mulher desempenha um papel significativo ao programar uma gestação. A fertilidade tende a diminuir com a idade, com uma queda mais acentuada após os 35 anos. Isso porque há um comprometimento da reserva ovariana com o passar dos anos. As mulheres nascem com todos os óvulos que terão durante a vida, e esse estoque vai sendo usado até o esgotamento, quando se dá a menopausa. Não há apenas uma queda do número de óvulos com o passar dos anos, mas também de qualidade, diminuindo a capacidade que esses óvulos têm de formar embriões cromossomicamente (geneticamente) normais e, com isso, a fertilidade vai diminuindo. Podemos dizer que essa perda de reserva ovariana se dá de forma mais significante a partir dos 35 anos, se acentuando aos 38 anos e principalmente após os 40 anos. Portanto, a mulher deve considerar a existência desse relógio biológico na hora de se planejar para ter filhos. 

Por muito tempo, mulheres que quiseram ou tiveram que postergar a maternidade se viram sem saída, divididas entre a pressão do relógio biológico e a impossibilidade ou não desejo de maternidade no presente. Não havia nada a fazer além de aguardar pelo que o futuro iria proporcionar.  Mas as técnicas de reprodução assistida evoluíram e felizmente a situação da atualidade é muito diferente. Hoje as mulheres podem contar com técnicas para tentar mitigar os problemas de fertilidade no futuro. As mulheres que buscam adiar a maternidade de maneira intencional e planejada podem utilizar técnicas de preservação da fertilidade, sendo a principal delas o congelamento de óvulos, para aumentar significativamente as chances de ter filhos no futuro. Ela congela os óvulos jovens hoje, com qualidade, para poder utilizá-los no futuro, quando ela não mais tiver óvulos, ou tiver, porém com pouca qualidade. 

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Como programar a gestação? 

Programar a gestação envolve uma série de considerações e passos importantes para garantir que a gravidez seja planejada e desejada. Aqui estão algumas etapas e considerações a serem levadas em conta, com uma menção especial ao congelamento de óvulos como uma opção viável:

1. Avaliação da saúde reprodutiva:

Comece consultando uma médica especialista para avaliar a sua fertilidade e saúde reprodutiva, incluindo a condição da sua reserva ovariana e contagem de folículos antrais. Isso inclui exames de fertilidade feminina e a discussão de quais as melhores opções de preservação da fertilidade adequadas para o seu quadro clínico.

2. Planejamento financeiro para cuidar de um bebê:

Avalie a situação financeira e crie um plano financeiro sólido para garantir que você tenha os recursos necessários para cuidar de um bebê. Considere despesas como pré-natal, parto, cuidados com o bebê e creche.

3. Consulta com um especialista em reprodução:

Se você está preocupada com a fertilidade devido à idade avançada, histórico médico ou outras razões, é aconselhável consultar uma especialista em reprodução, como a Dra Paula Marin da Clínica Venvitre, para realizar avaliações de reserva ovariana e discutir opções, incluindo o congelamento de óvulos.

4. Educação sobre opções contraceptivas:

Informe-se sobre os métodos contraceptivos disponíveis e escolha o que melhor se adapta ao seu estilo de vida e planos futuros. Lembre-se de que métodos contraceptivos podem ser interrompidos quando você estiver pronta para engravidar.

5. Diálogo com o parceiro:

Tenha conversas abertas e honestas com seu parceiro sobre seus desejos, expectativas e planos de família. O planejamento familiar é uma decisão compartilhada que requer comunicação eficaz.

6. Equilíbrio emocional para ter filhos:

Esteja preparada emocionalmente para a jornada da parentalidade. Muitas vezes, isso envolve considerar suas expectativas, medos e apoio emocional disponível.

7. Suporte médico com ginecologista especialista:

Mantenha um acompanhamento ginecológico constante durante o planejamento da futura gravidez para garantir que você esteja saudável e possa ter filhos no futuro.

8. Opções na reprodução humana:

Se você está preocupada com a idade e a fertilidade, o congelamento de óvulos é uma opção a considerar. Este procedimento permite que você preserve seus óvulos para uso futuro, quando estiver pronta para engravidar. Discuta essa opção com a Dra Paula Marin, uma experiente especialista em reprodução humana e congelamento de óvulos, caso seja relevante para a sua situação.

Conclusão:

O planejamento familiar é uma jornada única para cada pessoa ou casal. O congelamento de óvulos pode ser uma opção valiosa para mulheres que desejam adiar a gravidez, fornecendo uma flexibilidade maior em relação ao clássico relógio biológico da fertilidade feminina. 

No entanto, é importante discutir todas as suas opções de preservação da fertilidade com uma especialista em planejamento reprodutivo para tomar decisões informadas e alinhadas com seus objetivos de vida.

Agende uma consulta com a Dra. Paula Marin - especialista em reprodução humana e preservação da fertilidade e tire todas as suas dúvidas sobre o planejamento familiar e reprodutivo!

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